Nesta quinta-feira (3), um levantamento nacional divulgado pelo Brasil em Mapas, com dados obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) junto ao Ministério da Saúde, revelou que o Acre é um dos estados com menor tempo médio de espera por consultas no Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2024, os pacientes da rede pública acreana aguardaram, em média, 43 dias por atendimento médico, número significativamente abaixo da média de 57 dias.

Os pacientes da rede pública acreana aguardaram, em média, 43 dias por atendimento médico /Foto: ContilNet
Comparado a outras regiões, o Acre também se destaca positivamente. Enquanto o Norte apresenta média de 55 dias, estados do Centro-Oeste e do Sul registram tempos médios de espera ainda mais longos: 82 e 73 dias, respectivamente.
Em serviços especializados, os números também chamam atenção. Consultas com psicólogos, por exemplo, levam em média 16,5 dias para serem agendadas no estado. Em enfermagem, o intervalo entre solicitação e atendimento é de apenas 3,2 dias, um dos mais curtos do país. Já os atendimentos em dermatologia têm espera média de 19,2 dias — também inferior à média nacional.
O secretário de Saúde, Pedro Pascoal, atribui os avanços ao planejamento da atual gestão. “O governador Gladson Cameli tem dado total apoio às ações que visam reduzir filas e tornar o sistema mais acessível. Investimentos feitos desde o início do mandato têm possibilitado que a população do interior também seja atendida sem precisar se deslocar até Rio Branco, o que contribui diretamente para a melhoria desses índices”, explicou.

Secretário de Estado de Saúde do Acre, Pedro Pascoal/Foto: ContilNet
Atendimento oncológico
A poucos dias do Dia Mundial do Combate ao Câncer, celebrado em 8 de abril, os dados mostram que o Acre também tem mantido prazos razoáveis no atendimento a pacientes oncológicos, mesmo diante da complexidade dos casos. O tempo médio para consulta com especialista é de 29 dias, enquanto a espera por avaliação cirúrgica gira em torno de 21,7 dias — um dos menores tempos registrados em todo o país, segundo o Ministério da Saúde.