Ainda segundo as informações, Emicida teria revogado o acesso após a identificação de transferências suspeitas ocorridas no início deste ano. O montante seria de R$ 2 milhões.
As movimentações suspeitas foram a ponta do Iceberg. Após investigação das transferências, Emicida teria verificado no extratos bancários de 2024 que um total de aproximadamente R$ 4 milhões foi transferido sem justificativa.
Segundo análises dos extratos, as transferências teriam partido de contas da Laboratório Fantasma para uma conta pessoal de Fióti, tendo sido as primeiras em 3 de junho de 2024.
De acordo com a defesa de Emicida, foram verificadas duas movimentações no valor de R$ 250 mil cada em um dia, e outras duas no mesmo valor no dia seguinte.
Além dessas, também foram registradas transferências em 26, 27 e 28 de junho, 1 e 2 de julho de 2024, 22 de janeiro de 2025 e 4 e 5 de fevereiro. A soma chegou ao montante de R$ 6 milhões que teria sido desviado.
Defesa de Fióti se pronunciou
Segundo a defesa de Evandro Fióti, que se pronunciou sobre as acusações, os valores movimentados no início de 2025 correspondem a uma distribuição entre as partes, que ocorre de forma igualitária entre os dois sócios, o que seria acordado previamente.
Os advogados de defesa alegaram, ainda, que o empresário também teria realizado quatro transferências para uma conta pessoal do rapper, no mês de fevereiro, somando R$ 2 milhões.
A crise entre os irmãos e agora ex-sócios começou em novembro último, após Emicida pedir a saída de Fióti do quadro societário. O acordo formalizando o desligamento foi assinado no mês seguinte, mas Fióti acabou levando a questão à Justiça alegando que os termos não foram respeitados.