Na noite da última segunda-feira (31), a Diretoria do Movimento Social Pró-Ponte promoveu uma reunião com representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e autoridades locais para discutir a construção da ponte sobre o Rio Juruá, bem como as condições atuais da travessia no município de Rodrigues Alves.
O encontro contou com a presença da diretoria do Movimento Social, do prefeito Salatiel Magalhães, do vice-prefeito Neto do Jamilson e de vereadores da região. Representando o DNIT, estiveram presentes a coordenadora da Unidade Local (UL) do órgão em Rodrigues Alves, Tatiana dos Santos Nobre, juntamente com a engenheira Karla Costa e o engenheiro Paulo.
Essa reunião marcou a primeira agenda oficial da UL do DNIT na região do Juruá desde a instalação do escritório em Cruzeiro do Sul. Durante o encontro, foram debatidos diversos pontos que impactam diretamente a vida dos moradores que dependem da travessia para estudar, trabalhar, empreender e acessar serviços essenciais, como o atendimento de urgência e emergência pelo SAMU, além do abastecimento da cidade.
Entre as principais pautas defendidas pela Diretoria do Movimento Social e pelas autoridades locais estão:
- Manutenção da balsa de grande porte operando 24 horas por dia, todos os dias da semana;
- Substituição imediata da balsa, com a mesma qualidade de serviço, em caso de manutenção;
- Construção de banheiros masculinos e femininos em ambas as margens do Rio Juruá;
- Melhoria dos acessos à balsa;
- Instalação de iluminação pública nas duas margens do rio;
- Construção de uma parada para os passageiros do lado de Cruzeiro do Sul.
O Movimento Social Pró-Ponte e as lideranças locais reforçaram a expectativa de que a construção da ponte sobre o Rio Juruá seja concretizada, uma vez que a bancada federal garantiu os recursos necessários para que o DNIT elabore o projeto executivo ainda em 2025. No entanto, enquanto a obra não for concluída, as autoridades defendem que o governo do estado, por meio do Deracre, assegure condições dignas e seguras para a população que depende diariamente da travessia.