O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve anunciar nos próximos dias sua decisão sobre o futuro do promotor Talles Tranin, afastado de suas funções por suspeita de envolvimento com facções criminosas no Acre.
O afastamento foi solicitado pelo procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Acre, Danilo Lovisaro. Tranin, que atuava na Promotoria de Execuções Penais, já prestou depoimento na sede do CNJ e se defendeu publicamente, negando qualquer irregularidade.
Ele afirmou que os indivíduos com os quais manteve contato não foram mencionados em suas decisões. Como promotor de Execuções Penais, Tranin tinha a responsabilidade de emitir pareceres sobre processos de presos julgados pelo Tribunal de Justiça do Acre (TJAC).
Neste momento, o CNJ avalia as possíveis alternativas para o caso, que incluem desde a recondução ao cargo até a demissão por justa causa ou aposentadoria compulsória. Embora afastado, o promotor continua recebendo seu salário enquanto a decisão final não é tomada.