Ícone do site O Juruá Em Tempo

Sexo químico cresce em SP: o que é a droga vendida em biqueiras digitais?

O chemsex, prática que combina o uso de drogas sintéticas e sexo prolongado, cresce no Brasil e desafia autoridades da saúde e segurança. Somente nos últimos seis meses, foram apreendidos pela polícia 2,5 kg de metanfetamina (conhecida como cristal) em São Paulo.

O que aconteceu

O chemsex, termo derivado de “chemical sex” (sexo químico), vem ganhando espaço entre homens que fazem sexo com homens, héteros e bissexuais, adeptos da “suruba” e também clientes de garotos e garotas de programa. A prática, que inclui o uso de substâncias como metanfetamina, GHB, cetamina e poppers, visa intensificar sensações e prolongar a duração do ato sexual, mas carrega riscos graves à saúde mental e física.

Substâncias populares incluem metanfetamina, conhecida como “crystal meth” ou “Tina”, GHB (ácido gama-hidroxibutírico) e cetamina. Elas provocam efeitos como aumento do prazer, relaxamento muscular e alterações de consciência. Segundo o psiquiatra Pedro Coser, muitas vezes o chemsex está relacionado a um desejo de pertencimento e uma forma de lidar com estados emocionais adversos.

Sair da versão mobile