O Acre registrou, no ano passado, 161 novos casos de hanseníase, informou a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre). O número representa um aumento de 7,47% em relação ao total de ocorrências confirmadas em 2023.
De acordo com o governo, o crescimento dos casos se deu devido a ampliação do rastreio e do diagnóstico precoce por parte do estado e dos municípios.
Atualmente, 13 cidades acreanas realizam atendimento médico para hanseníase. Doze ofertam o exame que identifica a bactéria que causa a doença, a Mycobacterium leprae.
Neste domingo, 26, é celebrado o Dia Mundial Contra a Hanseníase. No Brasil, o primeiro mês do ano é dedicado ao combate à enfermidade, recebendo o selo de Janeiro Roxo.
A ideia é conscientizar a sociedade sobre a prevenção e o combate à doença, cujos portadores, muitas vezes, ainda sofrem estigmas e preconceitos.
Apesar de transmissível, a hanseníase pode ser controlada e tratada com eficiência por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). “É essencial que os pacientes iniciem o tratamento assim que diagnosticados e o concluam integralmente, para evitar complicações graves”, alerta a Sesacre.
Quando não tratada corretamente, a doença afeta, principalmente, a pele, os nervos periféricos, o trato respiratório superior e os olhos. Os sintomas incluem manchas claras ou avermelhadas na pele, perda de sensibilidade cutânea, formigamento e dormência nas extremidades e fraqueza muscular.
Fonte: A Gazeta do Acre.