O boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) revela que o estado registrou 522 consultas por síndrome gripal entre os dias 5 e 11 de janeiro deste ano, número semelhante ao do ano passado. Em relação à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), foram notificados 18 casos, uma queda em comparação com os 31 do mesmo período em 2024.
O levantamento também destaca a circulação de vírus como SARS-CoV-2, Influenza B e Rinovírus, com maior impacto em adultos jovens e crianças e idosos em situação de vulnerabilidade.
A síndrome gripal continua a afetar principalmente adultos jovens, com destaque para a faixa etária de 20 a 39 anos, já o número de consultas registradas neste ano foi próximo ao de 2023 (521 casos), mas superior ao de 2024, quando o número de atendimentos foi de 300.
O aumento no monitoramento e na notificação de casos resultou em uma identificação mais precisa dos vírus circulantes, com predominância do SARS-CoV-2, Influenza B e Rinovírus nas unidades sentinelas.
Já em relação à SRAG, o Acre observou uma redução nos casos notificados em comparação aos anos anteriores. Foram 18 casos em 2025, enquanto em 2024 o número foi de 31, e em 2023, 37. As faixas etárias mais vulneráveis continuam sendo as crianças de 0 a 9 anos e os idosos acima de 60 anos, com essas populações apresentando maiores taxas de internação.
O boletim também enfatiza a importância das medidas preventivas, como o uso de máscaras, distanciamento social e higiene das mãos, além da continuidade do uso do Protocolo de Tratamento de Influenza 2023. A vacinação segue sendo uma estratégia crucial, especialmente para grupos de risco, incluindo crianças menores de 9 anos, idosos e pacientes imunossuprimidos.
Os dados foram coletados a partir das três unidades sentinelas do estado: UPA do 2º Distrito em Rio Branco, Hospital Raimundo Chaar em Brasiléia e UPA Jacques Pereira em Cruzeiro do Sul.
Fonte: A Gazeta do Acre.