O Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Plano Amas) destinou R$ 318,5 milhões em 2024 para combater crimes ambientais, como incêndios florestais e extração ilegal de madeira, nos estados da Amazônia Legal, incluindo o Acre. Coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o programa contou com ações da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
No Acre, um dos estados com maior incidência de incêndios florestais, foi criado um polo de apuração exclusivo, com equipes da PF dedicadas a esclarecer crimes contra comunidades indígenas e ambientais. A PRF fiscalizou milhares de pessoas e veículos na região, além de apreender madeira, ouro e outros minérios extraídos ilegalmente em toda a região norte.
Apenas em território acreano, foram 404 pessoas fiscalizadas durante a operação, assim como 338 veículos em 49 ocorrências diferentes. Durante as ações da operação, foram resgatados oito animais silvestres, 54,76 m³ de madeira e 65,750 quilogramas de diversos tipos de minérios diferentes.
Por meio do programa Brasil Mais, monitorado pelo MJSP, órgãos públicos do estado utilizam imagens de satélite para identificar crimes ambientais, como desmatamento e garimpo ilegal. A tecnologia também rastreia origens de incêndios e dá suporte a investigações que visam responsabilizar os criminosos e descapitalizar suas operações.
Outros investimentos incluem helicópteros e lanchas para missões na região amazônica, além de parcerias internacionais para aumentar a fiscalização.