O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) comentou a respeito da rejeição de uma emenda de autoria dele, que destinava R$ 1,5 milhão para o enfrentamento ao feminicídio. O recurso seria destinado à Secretaria de Estado da Mulher, proveniente do excesso de arrecadação, a ser executado em 2025.
O parlamentar disse que o assunto deveria unificar os deputados, porém a base do governo votou pela rejeição e arquivamento da iniciativa. Com isso, o orçamento da Secretaria permaneceu em pouco mais de R$ 6 milhões, enquanto a Casa Civil dispõe de R$ 35 milhões, mesmo sem executar nenhuma política pública.
“O sentimento é de indignação. A emenda não tem ideologia partidária, do ponto de vista de base ou de oposição. É uma questão que deveria unificar a todos nós. Nós precisamos ter investimentos concretos nas campanhas e nos programas de enfrentamento ao feminicídio. Não são com discursos ou reconhecimento da gravidade que a gente vai enfrentar o problema. São com recursos. É preciso ter recursos e investimentos. Acho que aqui se cometeu um grave erro nesta discussão: faltou sensibilidade por parte da base do governo”, afirmou Edvaldo Magalhães, logo após a sessão da última quinta-feira (12/12).