Neste sábado (16), a Polícia Militar realizou a apreensão de madeira ilegal, que foi extraída e transportada sem o devido licenciamento. Além disso, em menos de duas semanas ocorreu a segunda apreensão ilgeal do cipó jagube ou mariri, matéria prima do chá da ayahuasca. A polícia reforça que é necessário autorização e licenciamento dos órgãos ambientais para poder fazer a retirada dessas matérias.
O capitão Robson Bello, subcomandante da Polícia Militar, explica que devido a intensificação do patrulhamento ambiental, principalmente na região rural de Cruzeiro do Sul, foi possível realizar a apreensão da madeira e do cipó ilegal.
“A madeira que havia sido extraída ali, de forma incorreta, estava sendo transportada sem as devidas licenças. Juntamente, a gente também fez a apreensão de um carregamento com cipó, cipó também que necessita das devidas autorizações para ser retirado e que não constava com essas autorizações. Ambos foram conduzidos para a delegacia para que se inicie o procedimento legal e agora respondam na justiça”, informa o capitão.
O subcomandante ressalta que é a segunda apreensão ilegal de cipó retirado sem autorização. “Os indivíduos estavam sem as devidas licenças. É permitido fazer a retirada quando estiver devidamente autorizado pelos órgãos ambientais, uma vez que esse manejo pode acarretar uma alteração no ambiente e com essa alteração ela venha prejudicar a fauna e a flora.”
O capitão conclui dizendo que ambas as apreensões foram na zona rural de Cruzeiro do Sul, e que os indivíduos pegos em flagrante foram encaminhados para a delegacia regional para responder judicialmente pelos seus atos.
Redação Jurua24horas