O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse que a extensão do prazo para a apresentação da videoaula, exigida no concurso da Secretaria de Estado de Educação, não resolve o problema. Ele voltou a afirmar que o critério é excludente. Em discurso nesta terça-feira (12), o parlamentar pediu que o secretário de Educação, Aberson Carvalho, exclua este item do edital.
“A Secretaria de Educação, o secretário de Educação tem que cancelar isso. O edital já foi retificado quatro vezes, agora vai ser retificado mais uma, quinta vez. Isso, por si, já indica que há algo de errado com o concurso. Por que não encontrar uma solução que deixe, pelo menos, todos os concorrentes na condição de ser tratado como iguais perante os critérios do concurso? É isso que precisa ser feito”, enfatizou.
E, acrescentou: “porque mesmo alterando os prazos, como aqui foi bem anunciado pelo deputado Gilberto, a apresentação da videoaula então ficaria para o momento da apresentação dos títulos, quando alguém tem que comprovar sua formação, não é isso, dentro do edital? Muito bem. O problema é que a videoaula vai funcionar como cláusula de classificação. Pode tirar alguém da disputa ou recolocá-lo da disputa, vamos dizer assim, do ponto de vista de uma classificação. O maior questionamento da videoaula é quais são as garantias que o candidato terá de um critério isonômico que vai avaliá-lo. Porque quem vai avaliá-lo é a banca contratada pelo concurso. A empresa que está contratada é que vai fazer avaliação. Uma avaliação em São Paulo. Uma avaliação que não se tem um critério de acompanhamento de quem vai avaliar, porque não vai ficar nenhum registro. O único registro que fica é a nota”.
Edvaldo Magalhães insistiu, ainda, na tomada de uma decisão “mais adequada” e “mais justa” para resolver de vez o problema e tranquilizar milhares de candidatos em todo o Acre.