O Centro de Liderança Pública (CLP) divulgou nesta semana um ranking sobre o déficit carcerário no sistema prisional dos estados brasileiros, com base no Ranking de Competitividade.
O Ranking de Competitividade dos Estados avalia a relação da população prisional com o número de vagas disponíveis, mostrando que, por exemplo, no Rio Grande do Norte há uma média de 0,91 detentos para cada vaga disponível.
Assim, o levantamento leva em consideração a porcentagem da relação entre a população prisional e o total de vagas disponíveis.
Em 2000, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN) começou a divulgar dados sobre a população prisional no Brasil, constatando um déficit de 97 mil vagas nos presídios.
Anos depois, em 2023, o problema se intensificou: o déficit aumentou 70%, e no ano anterior, 166 mil pessoas estavam presas além da capacidade do sistema.
Referente aos dados, o estado do Amazonas ocupa a primeira posição, apresentando o menor déficit carcerário do Brasil. Já, o estado do Acre figura em 10º lugar, com o segundo pior índice da região Norte, ficando atrás apenas do Amazonas, que ocupa a 11ª posição.
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