Nas eleições municipais de 2024, a prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes (Progressistas), foi a única mulher a vencer o pleito. Rosana, que já estava à frente da prefeitura de Senador Guiomard, garantiu sua reeleição com 62,40% dos votos, vencendo o candidato Gilson da Funerária, do PSD.
Com oito mulheres disputando as eleições em 22 municípios do Estado, Rosana foi a única a sair vencedora do pleito em 2024. Em Tarauacá, a prefeita Maria Lucinéia manteve a tradição do município de não reeleger prefeitos desde Vando Torquato, perdendo a reeleição para o ex-prefeito Rodrigo Damasceno (PP).
Em Cruzeiro do Sul, a ex-deputada federal Jéssica Sales perdeu por uma diferença de 197 votos em uma disputa acirradíssima com o atual prefeito do município, Zequinha Lima, que contou com o apoio da maioria da bancada estadual, federal, senadores e do governador Gladson Cameli (PP).
Já em Brasiléia, a ex-prefeita Leila Galvão não conseguiu vencer o vice-prefeito Carlinhos do Pelado, que disputou a eleição com as bênçãos do grupo político da prefeita Fernanda Hassem, que não pôde disputar a reeleição por estar no segundo mandato.
Em Jordão, a professora Nágela, do Podemos, ficou em segundo lugar, perdendo a eleição para o prefeito do município, Naudo Ribeiro, que concorreu pelo PP, partido do governador Gladson Cameli.
Em Capixaba, a servidora pública Sara Frank que disputou a eleição pelo MDB perdeu para o prefeito Manoel Maia do União Brasil, que teve 65,82% dos votos válidos, totalizando 4.481 votos. A emedebista tirou 34,18% dos votos, 2.327 votos.
Em Feijó, conhecida como terra do açaí, a vereadora Terezinha (PL) ficou em quarto lugar ao não conseguir vencer o delegado Railson Correia (Republicanos) que tirou 8.938 votos, equivalente a 49,99% dos votos válidos.
Em Porto Acre, a professora Keila, da Federação PSDB/Cidadania, não conseguiu vencer o pleito ficando em terceiro lugar com 1.010 votos, equivalente a 8,66% dos votos válidos. O pleito terminou na vitória do candidato do PP, Máximo, apoiado pelo prefeito Bené Damasceno que não pôde disputar à reeleição por estar no segundo mandato.