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quinta-feira, novembro 28, 2024

“Não podemos condenar as pessoas ao isolamento. Temos que buscar um caminho do meio”, diz Edvaldo ao defender ligação entre Porto Walter a Cruzeiro do Sul

Por Assessoria.

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) disse, durante reunião para discutir saídas para a retomada da abertura da rodovia ligando Porto Walter a Cruzeiro do Sul, que é preciso identificar o problema com clareza e buscar uma solução prática. O encontro aconteceu nesta sexta-feira (11), no plenário da Aleac.

“Então, nós precisamos saber, aqui, de fato: a quem cabe o licenciamento? É o Imac ou não? Se não for, qual o caminho para gente resolver isso? Eu peço desculpas a forma pragmática que vou estabelecer. A gente colocar aqui que não estamos contratando um estudo por falta de R$ 200 mil, é simplesmente inadmissível. Mas, não é só isso. Vamos mergulhar, sem aquele debate para encontrar culpados. Temos um problema e temos que encontrar solução. Onde é que está o problema mesmo?”, questionou.

Edvaldo Magalhães destacou ainda o papel mediador da Assembleia no caso. “Tem uma decisão judicial, que não vai ser suspensa se não tiver uma solução técnica, um estudo aprofundado. Como é que a gente faz isso para que o papel mediador da Assembleia possa ser cumprido?”, apontou.

“Esse ano, o que salvou Porto Walter quanto Thaumaturgo foi o acesso precário. Chegavam mercadorias perecíveis até Porto Walter e ficou facilitando, para levar em pequeniníssimas embarcações. O que salvou foi isso. Não dá para fazer acordo sem cumprir a lei. Mas, dá para fazer um acordo para ir cumprindo a lei por etapas. Ora, se o licenciamento pertence ao Imac, licenciar a parte que está embargada está mais fácil que outra coisa, na minha opinião, porque não está embargado tudo. Está embargado uma parte”, lembrou Edvaldo Magalhães.

E acrescentou ao finalizar: “por que não ter um Termo de Ajustamento de Conduta ou um acordo judicial para que a gente não condene àquela população a viver uma situação pior no próximo verão. Vamos cumprir tudo que tem que se cumprir, mas não dar para congelar o tempo, a vida das pessoas. Não podemos condenar as pessoas. Temos que buscar um caminho do meio”.

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