Os nomes de 176 empregadores foram inseridos na “Lista Suja” do governo por submeterem trabalhadores a condições análogas à escravidão. O documento do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado nesta segunda-feira (07), ainda excluiu 85 empregadores que completaram dois anos na lista.
A maioria deles, 22, foram denunciados por práticas de trabalho análogo à escravidão no ramo da produção de carvão vegetal. Logo em seguida, vem 20 nomes no âmbito de trabalhos domésticos. Aparecem também donos de criação de bovinos, com 17, 14 pertencem ao trabalho de extração de minerais e o cultivo de café e a construção civil, com 11 empregadores cada.
Lista
A “Lista Suja” é um documento público divulgado semestralmente, nos meses de abril e outubro, com o objetivo de dar visibilidade aos resultados das fiscalizações do governo contra o trabalho escravo. Cada nome pode permanecer na lista por um período de dois anos, mas em algumas exceções os nomes podem ficar mais por mais ou menos tempo.
Em abril, foram adicionados 248 nomes, representando a maior quantidade de empregadores já registrados em toda a história da lista.