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quinta-feira, outubro 31, 2024

Farmácias passam a aceitar prescrições feitas por enfermeiros no Acre

Por Redação O Juruá em Tempo.

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Uma prática que antes era restrita às farmácias públicas, agora foi estendida para as farmácias e drogarias da rede privada no Acre. A partir desta quinta-feira, 31, esses estabelecimentos poderão aceitar prescrições feitas por enfermeiros.

Com a nova medida, os enfermeiros estão autorizados a prescrever medicamentos de uso comum, como analgésicos, antitérmicos e antibióticos controlados. A mudança é fruto de uma reunião entre o Conselho Regional de Enfermagem do Acre (COREN-AC) e o Sindicato das Drogarias no Acre (SINCOFAC), com o objetivo de ampliar o acesso a medicamentos e agilizar atendimentos de baixa complexidade.

Segundo especialistas, a medida não apenas permite que os pacientes tenham acesso mais rápido a esses medicamentos, mas também reduz a carga sobre o sistema de saúde, uma vez que muitos atendimentos que antes exigiam uma consulta médica para a emissão de receita podem agora ser resolvidos diretamente por enfermeiros.

De acordo com o diretor do Sindicato das Drogarias (SINCOFAC), destacou que a autorização representa uma melhoria importante no atendimento à saúde no Acre. Segundo ele, a medida reduz a dependência exclusiva de médicos e postos de saúde, facilitando o acesso da população a tratamentos.

“Muitas vezes, os medicamentos prescritos por enfermeiros não estavam disponíveis na rede pública, e o paciente precisava da receita reemitida por um médico para adquirir o remédio em farmácias privadas. A partir de hoje acaba esse problema, lembrando que existe uma lista de medicamentos que poderão ser prescritos por enfermeiros, mas não todos, os medicamentos controlados por exemplo não podem ser prescritos pelo enfermeiro”, mencionou.

Dessa forma, o presidente do COREN-AC, Adailton Cruz, destacou a importância da medida, informando que a aceitação de prescrições de enfermeiros em farmácias privadas é respaldada legalmente.

“Tanto a lei federal quanto a municipal de Rio Branco [de minha autoria] e a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) respaldam essa prática. Já mandamos a relação desses medicamentos, antibióticos e os demais medicamentos gerais, como anti-inflamatória, analgésicos, antipiréticos, foram todos despachados para o Conselho Regional de Farmácia e para as drogarias privadas do Estado, para que eles não recusem essas prescrições”, afirmou o presidente, que também é deputado estadual.

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