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sexta-feira, novembro 22, 2024

Edvaldo Magalhães denuncia que videoaula exigida no concurso da Educação está expondo dados dos candidatos; prova viola regras do Youtube

Por Assessoria.

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O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PCdoB) Edvaldo Magalhães relatou, nesta terça-feira (29), uma denúncia apresentada por um dos candidatos do concurso da Educação. De acordo com o inscrito, a plataforma Youtube está ‘derrubando’ as videoaulas, uma das etapas classificatórias do concurso, por entender que estas violam as diretrizes da plataforma ao expor dados pessoais.

“Isso é uma regra básica. Eu não sou expert em rede social, mas sei que se você fizer exposição de dados pessoais a plataforma exclui. E o edital diz que você tem que identificar: ‘é o fulano de tal, inscrição número tal’, como parte do edital obrigatório, porque se você não tiver a identificação, àquele vídeo sequer vai ser, digamos assim, analisado. Tem um critério que é excludente e que pode tirar dezenas de concorrentes do concurso, que tem prazo de encerramento da inscrição hoje, mas a postagem do vídeo foi prorrogada. Portanto, há tempo ainda de fazer essa correção”, disse Edvaldo Magalhães.

Em aparte ao discurso de Edvaldo, o deputado Fagner Calegário (Podemos) disse que os candidatos de municípios distantes, como Marechal Thaumaturgo, estão tendo dificuldade até para “subir” a videoaula na plataforma. “Eu acho prudente a exclusão desse requisito para os candidatos nesse momento”.

E acrescentou, Edvaldo Magalhães: “Repito o que foi dito aqui: Acredito que seja a melhor saída. Ninguém está fugindo de uma prova prática, muito pelo contrário, mas que se adote aquilo que é comum nas instituições de ensino. Você tem a primeira prova que classifica determinado número de candidatos e candidatas e, na fase final do concurso, que a empresa responsável contrate uma banca para analisar de forma presencial todos àqueles que vão participar da reta final do concurso. Primeiro, esse critério do vídeo é para ficar mais barato para banca. Segundo: para identificar os candidatos. Terceiro: gera uma desproporcionalidade, não trata todos por igual. Você não consegue em municípios isolados sequer fazer uma chamada de vídeo, imagine gravar um vídeo sem nenhum tipo de interrupção”, completa.

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