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segunda-feira, setembro 16, 2024

Sarah Andrade relembra vício do pai em drogas: “Sumia por dias”

Por Metrópoles.

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Sarah Andrade, conhecida por sua participação no BBB21, decidiu usar as redes sociais para lançar um documentário contando as experiências desafiadoras da sua vida. Em um vídeo, a ex-participante do reality da TV Globo relembrou o vício em drogas do pai. “Sumia por dias”, disse.

“Quando eu tinha uns 4 anos de idade, eu lembro da minha mãe me deixando sozinha em casa, eu lembro de ficar esperneando, chorando por estar sozinha, quando minha mãe ia atrás do meu pai, por ele fugir de alguma clínica ou sumia três ou quatro dias”, contou.

Sarah prosseguiu: “Minha mãe era a única pessoa no mundo que o meu pai ouvia, era a única pessoa que tinha esse poder de transformar os pensamentos dele e trazê-lo para a realidade de novo”.

A influenciadora esclareceu que só soube que o pai usava entorpecentes, de fato, quando estava entrando na adolescência. “Soube com 10 anos, ele me contou sobre as crises de abstinência e que tentou sair daquilo”.

Andrade completou: “Foi aí que o quebra-cabeça se encaixou, mesmo eu sendo muito nova. Eu consegui entender os gatilhos da minha mãe, entendi as coisas que aconteciam com ela”.

Sarah Andrade explicou que sua mãe, Maria Abadia, era policial e conheceu o genitor quando fazia uma ronda. Ela estava indo atender a um chamado, quando se deparou com o futuro marido usando drogas. Logo, os dois se apaixonaram, mesmo em condições adversas a um romance.

“Minha mãe já sabia o que vinha pela frente, mas às vezes a gente quer se enganar. Ele tinha problemas com drogas há um bom tempo. Foi a minha mãe que ajudou ele a sair de tudo isso”, pontuou.

A amiga de Gil e Juliette na casa mais vigiada do Brasil destacou que, por muitas vezes, ficava sozinha e não sabia o que fazer, já que Abadia a deixava para sair em busca do companheiro, que desaparecia sem dar notícias.

Atualmente, Sarah Andrade é empresária e formada em neurociência, que estuda a relação entre o corpo e a mente, por conta das situações que viveu em família:

“Foi dessa minha educação conturbada, que eu comecei a estudar comportamento humano muito nova. Quando eu tinha mais ou menos 15 anos, eu comecei a me interessar pelo assunto e sempre fui muito fundo nisso. Eu queria entender o que passava na cabeça dos meus pais, o que passava na minha cabeça”, finalizou.

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