O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF), finalizou nesta segunda-feira, 30, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a brucelose e já pretende iniciar a segunda fase da campanha nesta terça-feira, 1º de outubro.
A brucelose é uma zoonose que pode ser transmitida aos humanos, tornando a vacinação essencial para a proteção do rebanho e da saúde pública. Dessa forma, possuem duas vacinas disponíveis: a B19, aplicada em fêmeas a partir dos três meses de idade, e a RB51, usada em animais mais velhos.
Aquelas que não foram vacinadas na primeira fase da campanha, agora terão a oportunidade de receber a imunização na segunda etapa. De acordo com o médico veterinário do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF), Diego Muniz, a campanha foi prorrogada devido à falta de vacinas ocorrida este ano.
“Foi um ano atípico, então, com a falta de vacinas, tivemos que estender a campanha. Encerramos uma etapa hoje e, a partir de amanhã, já começamos a segunda”, afirmou ele, sendo destacado a importância de os produtores se manterem atentos ao calendário de vacinação e procurarem profissionais habilitados para realizar o procedimento.
Para isso, o órgão exige que a vacinação seja feita por auxiliares autorizados, sob a supervisão de médicos veterinários. Os produtores que não vacinarem seus rebanhos poderão ter suas fichas bloqueadas, o que impede a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento necessário para o transporte dos animais.
“Pedimos que todos os produtores cumpram o prazo estabelecido e vacinem suas fêmeas para garantir a saúde do rebanho e evitar penalizações”, concluiu Muniz, ressaltando que a vacina contra brucelose é a única obrigatória pelo IDAF, embora outras vacinas, como as de raiva e carvúnculo, também sejam recomendadas.