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domingo, novembro 24, 2024

Ataques aéreos de Israel no Líbano deixam pelo menos 100 mortos

Por Reuters.

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Israel desencadeou sua mais ampla onda de ataques aéreos contra o Hezbollah nesta segunda-feira (23), deixando pelo menos 100 mortos, segundo contagem libanesa, e advertiu os cidadãos a deixar as áreas onde afirma que o grupo armazena armas.

Os mais recentes ataques ocorreram em meio a algumas das mais pesadas trocas de disparos na fronteira em quase um ano de conflito, que se desenrola junto com a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza.

“Estamos aprofundando nossos ataques no Líbano, as ações continuarão até atingirmos nosso objetivo de permitir o retorno dos moradores do norte em segurança para suas casas”, disse o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, em vídeo divulgado por seu gabinete.

“Estes são dias em que a população israelense terá que mostrar calma.”

Ele falou depois que militares israelenses atacaram o Hezbollah, apoiado pelo Irã, no sul do Líbano, no leste do vale de Bekaa e na região norte, perto da Síria.

O Ministério da Saúde do Líbano informou que pelo menos 100 pessoas foram mortas, incluindo mulheres, crianças e médicos, e mais de 300 ficaram feridas nos ataques de Israel hoje.

O porta-voz do Exército israelense Avichay Adraee afirmou, em post no X, que até agora mais de 300 alvos do Hezbollah foram atingidos após o aviso anterior de que ataques aéreos em casas no Líbano, nas quais “o Hezbollah escondia armas”, eram iminentes.

Em resposta, o Hezbollah disse que havia lançado foguetes em postos militares israelenses.

Moradores do sul do Líbano receberam ligações de um número libanês, ordenando que se distanciassem imediatamente mil metros de qualquer posto usado pelo Hezbollah, disse um repórter da Reuters no sul do país, que recebeu a ligação.

Chamadas de retirada foram recebidas em telefones que chegam até a capital libanesa, Beirute.

O ministro da informação do Líbano, Ziad Makary, afirmou que seu ministério havia recebido ligação semelhante ordenando a saída do prédio, mas disse que o ministério não faria nada disso. “É uma guerra psicológica”, disse Makary à Reuters.

Uma libanesa que mora na área de Manara, em Beirute, disse que a família recebeu uma ligação em seu telefone fixo.

“Eles ficaram assustados, eu também estou assustada porque pensamos que, de alguma forma, a área em que vivemos é segura porque estamos cercados por embaixadores”, disse a moradora.

(Reportagem adicional de James Mackenzie, Ari Rabinovitch e Tom Perry)

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