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Após nova prisão, irmã de Deolane faz desabafo: “Morta por dentro”

Deolane Bezerra voltou para a prisão na terça-feira (10/9) após descumprir as medidas judiciais que fizeram parte da sua liberação para a prisão domiciliar e uma das irmãs da influenciadora, Dayanne, fez um novo desabafo nas redes sociais, na madrugada desta quarta-feira (11/9).

“Eu tô exausta! Abalada, destruída, estou morta por dentro! Nunca senti tanta dor na alma e no meu peito. Não desejo isso nem ao meu pior inimigo”, começou ela, que está usando um perfil reserva no Instagram porque o seu principal caiu.

Em seguida, Dayanne Bezerra afirmou acreditar que tudo vai ficar bem: “Mas eu sei que a nossa vitória vai ser tão linda que muitos não vão acreditar. Deus tem os seus e algo grande está por vir”, encerrou.

Horas antes, a irmã de Deolane já havia falado sobre como estava se sentindo: “Estou tão cansada… parece que todo mundo resolveu nos atacar. Cansada de receber tudo e ter que engolir, de ter que ouvir, ler, mandar para minha equipe jurídica, brigar…”, pontuou, antes de completar:

“Mas não vou falar mais nada. Vou me preocupar com a minha mãe somente agora”, concluiu a publicação.

Deolane Bezerra volta para presídio

A Justiça revogou a prisão domiciliar de Deolane Bezerra e a influenciadora voltou para a penitenciária. A influenciadora chegou foi ao Fórum Rodolfo Aureliano, no Recife, no começo da tarde de terça-feira (10/9), para assinar os termos da prisão e, no local, foi informada da revogação.

De acordo com informações da TV Globo, o motivo da decisão foi o descumprimento de duas medidas cautelares impostas pelo judiciário. Pelas regras, a advogada não podia se pronunciar publicamente sobre o processo por meio de redes sociais, imprensa e outros meios de comunicação.

No entanto, logo depois de deixar o presídio na segunda-feira (9/9), Deolane pegou um microfone e fez uma manifestação contra a sua prisão. Além disso, ela publicou uma foto amordaçada nas redes sociais, dando a entender que havia sido censurada.

“Abuso de autoridade do Estado de Pernambuco. Não há nenhuma prova sequer contra mim. Isso é uma prisão criminosa, cheia de abuso de autoridade por parte do delegado Paulo Gondim. Eu não posso falar sobre o processo. Eu fui calada”, disparou ela.

Além de ter sido proibida de falar com a imprensa, a Justiça determinou que Deolane fosse monitorada com tornozeleira eletrônica, que comparecesse quando fosse intimada e não mantivesse contato com os outros investigados.

Ainda segundo a TV Globo, Deolane Bezerra fará o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), no bairro de Santo Amaro, e em seguida retornará à Colônia Pena Feminina do Recife.

Na mesma cela que condenadas por canibalismo

Presa novamente na terça-feira (10/9), Deolane Bezerra poderá dividir cela com condenadas por canibalismo. A influenciadora será encaminhada para a Colônia Penal Feminina de Buíque, a 300 km de Recife, no agreste de Pernambuco.

A estrutura é dividida em dois pavilhões que recebem detentas em regimes fechado e semiaberto. De acordo com o Sindicato dos Policiais Penais do Estado, a penitenciária está superlotada, tendo apenas 109 vagas, mas abrigando 270 presas. Entre elas, estão duas mulheres condenadas por canibalismo.

Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva confessaram o crime, que foi cometido junto com Jorge Beltrão Negromonte. Os três praticava assassinatos e comiam as vítimas, além de usar os restos mortais para fazer empadinhas e vender por Garanhuns, na mesma região do presídio.

Na decisão, a juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal da Capital, esclareceu o motivo de ter escolhido a unidade prisional de Buíque, alegando que é um “ambiente mais adequado para a preservação da tranquilidade pública”.

Recentemente, fãs e seguidores da doutora se juntaram pedindo que ela fosse solta. No momento que Deolane teve o alvará de soltura deferido, as pessoas soltaram fogos e a ovacionara, incomodando as outras detentas, que torciam pela saída de Bezerra, como contou a coluna Fábia Oliveira com exclusividade.