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segunda-feira, novembro 25, 2024

Programa Mais Médicos abre nove vagas para o interior do Acre

Por Redação

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O Ministério da Saúde lançou um novo edital do Programa Mais Médicos para assistência aos povos tradicionais nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, os DSEIs. Serão ofertadas 196 vagas. Desde o início da atual gestão, a quantidade de médicos nos territórios indígenas mais do que dobrou, passando de 242 em 2022 para 541 profissionais atualmente, o que representa crescimento de 123%. Com o novo chamamento, a expectativa é ultrapassar 700 médicos em atuação nos territórios. Profissionais interessados devem se inscrever de 15 a 19 de julho por meio da página oficial do programa.

Para o Acre, são nove vagas, sendo seis para o Distrito do Alto Juruá que engloba os municípios de Cruzeiro do Sul, Feijó, Jordão, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Tarauacá e outras três vagas para o Alto Rio Purus, que tem Assis Brasil, Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira, além de alguns municípios amazonenses, como Boca do Acre.

Serão disponibilizadas 129 vagas para 18 DSEIs que atendem municípios da região Norte. Em todo o país, existem 34 DSEIs distribuídos estrategicamente com base em critérios territoriais, levando em consideração a ocupação geográfica das comunidades indígenas. Eles não seguem os limites dos estados. Sua estrutura de atendimento inclui unidades básicas de saúde indígenas, polos-base e as Casas de Saúde Indígena (Casais).

Este é o segundo chamamento realizado para a saúde indígena. Das vagas ofertadas neste edital, 28 serão para o território Yanomami, reforçando o conjunto de ações do Ministério da Saúde para garantia da assistência na região. O novo edital também promove a seleção dentro do regime de cotas, que contemplam pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas. A seleção é voltada para vagas desocupadas definidas em articulação com a Secretaria de Saúde Indígenas (Sesai). O foco é a redistribuição atendendo às prioridades de alocação nos DSEIs.

Leônidas Badaró, do Ac24horas

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