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domingo, novembro 24, 2024

No Recife, pai mata filha recém-nascida com chumbinho e é preso em flagrante; ela tinha cinco dias de vida

Por Redação O Juruá em Tempo.

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Um homem foi preso em flagrante após assassinar a própria filha recém-nascida com chumbinho (veneno para matar ratos com comercialização proibida no Brasil desde 2012), segundo a Polícia Civil. O crime aconteceu na casa da família, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, e a vítima foi socorrida, mas não resistiu a uma parada cardiorrespiratória

A recém-nascida tinha cinco dias de vida,de acordo com a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) da Imbiribeira, também na Zona Sul da capital pernambucana, para onde a vítima foi levada pela mãe após o envenenamento.

O crime aconteceu na noite da terça-feira (23), na Avenida Marechal Juarez Távora. O pai da recém-nascida, identificado como Charles Luiz Félix, de 44 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (25). O g1 tenta encontrar a defesa dele.

Pai da criança, identificado como Charles Luiz Félix, foi preso em flagrante — Foto: Reprodução/TV Globo
Pai da criança, identificado como Charles Luiz Félix, foi preso em flagrante — Foto: Reprodução/TV Globo

Após ser preso, Charles Luiz foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que fica no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. Ele foi autuado por homicídio consumado e ficou à disposição da Justiça para passar por audiência de custódia.

O g1 procurou o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para saber o resultado da audiência de custódia, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.

Antecedentes criminais

O g1 teve acesso a outro processo criminal de Charles Luiz, por maus-tratos contra criança e adolescente. Em outubro de 2023, uma medida protetiva contra ele foi expedida pela Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra Mulher de Jaboatão dos Guararapes. Como a vítima é menor de idade, os detalhes do processo não foram divulgados.

Charles Luiz também já respondeu por um furto cometido em 2011, contra uma defensora pública que tinha deficiência visual. De acordo com a denúncia, após a morte dela, que aconteceu no mesmo ano, ele efetuou vários saques, transferências e empréstimos, totalizando mais de R$ 20 mil. No entanto, o processo foi prescrito e arquivado no ano passado.

Por G1

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