Um estudo do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), que utilizou dados da Pnad Contínua, elaborados e divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que o Acre foi o único estado do Brasil com aumento na taxa de pobreza durante o ano de 2023.
Esse estudo usa como referência as linhas de pobreza e extrema pobreza do Banco Mundial. Portanto, quem ganha menos de R$ 664,02 mensais é considerado pobre, e quem recebe até R$ 208,42, extremamente pobre.
No ano de 2022, o percentual que representa a população pobre acreana era de 51,1%. Em 2023, o número subiu para 51,5%. Assim, o Acre ocupa a segunda posição no ranking dos estados mais pobres do país.
Além disso, em relação à taxa de extrema pobreza, os maiores índices foram registrados no Acre (13,2%), no Maranhão (12,2%) e no Ceará (9,4%).
O Brasil finalizou o ano passado com o menor índice de pobreza desde o ano de 2012, com 8,6 milhões de brasileiros saindo da linha da pobreza e 3,1 milhões da extrema pobreza.