A estimativa de agosto para a produção acreana de cereais, leguminosas e oleaginosas ficou em 191.974 toneladas para 2023. O resultado representa um recorde para a série histórica, iniciada em 2006, e aumento de 16,2% ou 26,6 mil toneladas em relação a 2022, quando previsão foi de 165,2 mil toneladas.
É o que aponta o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado na última quarta-feira (6), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao mês de julho, a previsão da produção acreana teve uma leve queda de 561 toneladas. Já com relação à previsão de junho, quando a safra para 2023 era calculada em 189.934 toneladas, houve uma alta de pouco mais de 2 mil toneladas.
O estudo faz previsão sobre a colheita de produtos como amendoim, arroz, feijão, milho e soja. Além de outros itens como banana, café, cana-de-açúcar, fumo, laranja e mandioca.
O principal produto que puxa o resultado recorde da safra acreana este ano é a soja, com um crescimento previsto de 104,6% frente ao ano anterior. A produção de soja é estimada em mais de 45,7 mil toneladas este ano, sendo que em 2022 era de 22.357 toneladas.
Também há expectativa de aumento de 14,8% na produção de milho na segunda safra, com estimativa de pouco mais de 48,9 mil toneladas produzidas.
Tem ainda uma alta prevista de 7,9% na produção da banana na comparação com 2022, saindo de pouco mais de 85 mil toneladas para 91,8 mil toneladas produzidas. Além de alta de 19,5% na produção do café.
Já no caso da produção de amendoim, a previsão para este ano é de retração de 9,5%, caindo de 116 toneladas produzidas em 2022 para estimativa de 105 toneladas este ano. A estimativa também é de baixa na produção de arroz (-4,8%), na primeira safra de milho (-2,8%), na produção de feijão (-4,9%) e de laranja (-10,3%).
Ainda segundo o estudo, a área a ser colhida em 2023 é estimada em 92,3 mil hectares, o que representa um aumento de 5,5 mil hectares (6,4%) em relação à área colhida em 2022, que foi de pouco mais de 86,7 mil hectares.