Queimadas
O principal fator que influencia a piora da qualidade do ar nesta época do ano são as queimadas. Nos primeiros 14 dias de julho, 42 focos de incêndio foram detectados no estado pelo Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O índice das duas primeiras semanas do mês já se aproximava do total do primeiro semestre, que foi de 48 focos.
Do dia 1º de julho até esta terça (25), o monitoramento mostra o Acre com 110 focos. Ao todo, 2023 registra 158 focos de incêndio no estado.
No mês de julho, o município de Feijó lidera o ranking com o maior número de focos (16), seguido por Cruzeiro do Sul e Tarauacá (ambos com 15).
O aumento das queimadas fez com que o governo do Acre a declarasse situação de emergência ambiental no início do mês. Além disso, o estado também enfrenta seca severa, alta nas temperaturas e queda na umidade relativa do ar.
Segundo Falcão, a terça deve ser o dia mais quente do ano até o momento, e as temperaturas devem chegar a 36ºC no fim da tarde, o que representa um aumento de 16 graus na temperatura, que era de 20ºC ao amanhecer. Já a situação da umidade do ar é de alerta, e deve cair para 27% ainda na terça.
“Hoje, teremos um dos dias mais quentes dos últimos tempos. Devemos chegar a 36 graus no fim da tarde, por volta de 16 e 17 horas. E sem vento, bastante abafado. A umidade do ar, vai cair para 27%. Nós estamos em estado de alerta em relação à umidade relativa do ar. Infelizmente, vamos passar por um período difícil. Essa diferença de 16 graus da manhã para o final da tarde, é prejudicial à saúde”, ressaltou.