O motoboy Alessandro Monteiro, de 26 anos, que foi vítima de racismo em fevereiro deste ano, falou ao site A GAZETA sobre o seguimento do seu caso no Judiciário.
Segundo Alessandro, apesar da Defensoria ter aberto uma ação indenizatória, nada foi feito nesses cinco meses do ocorrido.
“Até hoje é como se nunca tivesse acontecido nada”, diz o jovem sobre a acusada, que segue ilesa das punições pelo crime cometido.
A acusada, que foi identificada como professora Mafiza Souza Cardoso, 43 anos, deu entrada no Hospital de Saúde Mental do Acre (Hosmac) após o ocorrido e, segundo as informações repassadas para Alessandro, não foi intimada e não chegou a ir à delegacia.
A vítima conta que já foi voltou algumas vezes na polícia para saber sobre o caso, mas os agentes dizem apenas que a ocorrência “tá na mesa do juiz”.
Nesses cinco meses, a família da acusada também não chegou a entrar em contato. “Até hoje a família não entrou em contato comigo pra nada. Não recebi nem um pedido de desculpa”, desabafa.
O motoboy foi vítima de racismo no estacionamento de uma farmácia do bairro Floresta, em Rio Branco, no início de fevereiro deste ano.