Ativistas repudiam denúncia de que cães e gatos estariam transmitindo febre maculosa


Após matéria veiculada no início desta semana sobre uma mulher identificada como Emanuele Said, de 35 anos, moradora do bairro Mocinha Magalhães, na Capital, que teria sido diagnosticada com febre maculosa, conhecida popularmente como doença do carrapato, após contato com cães e gatos de rua, defensores da causa animal se manifestaram na redes sociais criticando o que foi noticiado.

“Questionada sobre de que forma foi infectada pela doença, Emanuele acha que os animais da rua onde mora foram os responsáveis pela doença. Como protetora dos animais e estudante de saúde coletiva, me vejo no dever de trazer a todos vocês informações corretas sobre a temática”, comentou a ativista Fernanda Evelyn, do Projeto Amor Animal.

Ele também enfatizou que matérias sensacionalistas sobre o assunto podem trazer muitas consequências para causa animal, como por exemplo: abandono de animais, maus-tratos e sacrifícios.

“Antes de falar, publicar e compartilhar qualquer coisa, de qualquer assunto, é necessário verificar a veracidade da mensagem passada à população, pois os efeitos de uma informação incorreta como esta, pode custar a vida de um animal”, desabafou Evelyn.

A Associação Patinha Carente frisou que a disseminação de notícias falsas não apenas prejudica os animais, mas também a credibilidade e a confiança na imprensa.

“Como defensores dos direitos dos animais e cidadãos conscientes, continuaremos vigilantes e atuantes na luta contra o abuso e maus-tratos aos animais. Não podemos tolerar a disseminação de informações errôneas que prejudicam a vida e o bem-estar dos nossos companheiros de quatro patas”, destacou a nota.

Com informações A Gazeta do Acre