Cresce o número de crimes cometido por moradores de rua em Cruzeiro do Sul

Nos últimos dias tem aumentado consideravelmente o número de crimes cometidos por moradores de rua. De acordo com o delegado da Polícia Civil, Lindomar Ventura, há uma preocupação da polícia em relação a esse crescimento.

“Essas pessoas, na grande maioria, são usuárias de entorpecentes e, por consequência, essas pessoas se dedicam a prática de pequenos furtos, perturbação e ameaças. É uma situação bastante séria”, disse o delegado. Vale destacar que houve um amento no número de furtos no centro de Cruzeiro do Sul, o que estaria diretamente ligada aos moradores de rua.

Ainda de acordo com o delegado, esse não é um problema apenas policial, mas um problema social e de saúde pública. “Eu acredito que há a necessidade de uma atenção maior das instituições para que haja uma atuação ampla. É um problema que devemos encarar de modo muito sério”, destacou.

Para o presidente da Associação Comercial, Luiz Cunha, esse aumento no número de pessoas desabrigadas preocupa o órgão em um sentido humanitário e de segurança pública. “Muitas dessas pessoas demonstram comportamento agressivo e é um transtorno para a sociedade”, pontuou.

O comércio cruzeirense tem sido alvo de muitos arrombamentos e furtos, além da depredação do patrimônio. “É um incômodo para a tranquilidade social”, ressaltou.

O vice-prefeito de Cruzeiro do Sul, Henrique Afonso, revelou que está iniciando um projeto que incluirá todos os setores para tentar solucionar o desafio aqui destacado. “O prefeito percebeu que a Prefeitura sozinha não consegue resolver, vai precisar dos estados, igrejas e outros serviços. Precisa-se de uma rede integrada”, disse.

Ainda de acordo com Afonso, na próxima terça-feira (16), Zequinha Lima vai lança um projeto que deve ser trabalhado ao longo dos anos. “Nossa cidade ainda é pequena, é tempo de resolvermos isso. E é o que vamos fazer, já vamos colocar em prática essas estratégias”, destacou.

O gestor revelou ainda, a expectativa para a criação da “República dos Moradores de Rua”, um espaço onde essas pessoas poderão dormir, se alimentar e manter contato com as famílias.