Esta quinta-feira (27) marca o aniversário de Apolo, filho de Dyego Belém e Halana Delgado. E, enquanto comemora a vida do menino, a família também se dedica à luta pela saúde dele. Apolo foi um dos bebês que lutaram contra a síndrome respiratória grave no primeiro semestre do ano passado, quando o Acre chegou a registrar pelo menos 4 mortes somente nos primeiros oito dias do mês de junho.
Dyego relatou que passou cerca de 11 dias de aflição com o bebê doente e que chegou a esperar por vaga de UTI. Ele contou que o filho chegou a ficar 35 minutos em parada cardiorrespiratória, mas foi reanimado e conseguiu se recuperar.
“Ele se internou com 22 dias de nascido. Foi um dos primeiros casos daqui, tanto que não souberam lidar quando tudo começou. Ele começou a ficar ruim no dia 21 de abril, ficamos observando a respiração dele, levamos no PS, o médico pediu raio-X e diagnosticou bronquiolite, passou remédios e mandou tratar em casa. Mas, ele piorou e voltamos para o PS, que já era outra médica, que suspendeu as medicações anteriores e falou para fazermos nebulização e lavagem, perguntamos se não tinha necessidade de internar, ela disse que não e voltamos para casa”, relatou o pai à época.
Campanha
Quase um ano depois de enfrentarem o problema de saúde, a família continua os esforços para cuidar das sequelas deixadas pela bronquiolite. Após receber alta, Dyego e a esposa decidiram se mudar para o estado de São Paulo, onde hoje vivem, na cidade de Itararé.
“Hoje meu neném completa 1 ano e estamos lutando com exames e fisioterapia. Porque provavelmente teve sequelas durante a parada, por falta de oxigenação. Estamos esperando o resultado do eletroencefalograma e a vaga para fazer a tomografia com sedação, que custa R$ 2.390. Ele tem um atraso motor que estamos na luta para fazer com que recupere esse tempo com fisioterapia e terapia ocupacional”, conta Dyego.
Por conta dos novos gastos com a situação delicada da saúde do menino, a família recorreu a uma vaquinha virtual para auxiliar no custeio do tratamento. A arrecadação busca atingir R$ 15 mil, e ainda está em R$ 262. Além da plataforma de doações, Dyego, que é palmeirense, conseguiu uma contribuição especial.
Ele entrou em contato com o ex-goleiro Marcos, pentacampeão com a seleção brasileira e ídolo do Palmeiras, através de uma rede social e pediu uma camisa para utilizar como premiação da rifa. O ex-atleta respondeu e prometeu que buscaria o item, e cumpriu. Dyego recebeu duas camisas, uma autografada por Marcos exclusivamente para ele, e outra autografada pelo atacante Dudu, atual camisa 7 do Palmeiras, e que foi incluída na premiação.
“Foi presente do Marcos, comentei uma publicação dele no Instagram. Fiquei muito feliz, mas fiquei triste porque tentei várias vezes contato com o nosso conterrâneo Weverton, mas infelizmente a assessoria não levou o assunto até o nosso goleiro. Tentei contato com o pessoal do Palmeiras também. Foi o ‘Marcão’ que enxergou a gente”, diz.
E é com a ajuda do time do coração que os pais buscam cuidar de Apolo, para que supere os desafios de saúde. Dyego diz que não vai medir esforços para que o menino saiba o valor que tem para a família.
“Nosso maior sonho é a felicidade dele, que ele saiba o valor que ele tem para a família e pra Deus. Que ele seja totalmente independente, forte, corajoso e feliz do jeito que veio ao mundo”, finaliza.