Ufac tem um dos maiores percentuais de cotistas da história; entenda

A Universidade Federal do Acre (Ufac) tornou público a classificação dos candidatos no Processo Seletivo para ingresso nos cursos de graduação da Instituição. Este é um momento importante para a universidade assim como para os novos acadêmicos que aguardam ansiosamente pelo início dos sonhos tão esperados. 

No Acre, a Ufac é a única universidade pública do estado, onde, por semestre, recebe mais de 1000 alunos, entre eles cotistas pretos e indígenas.

Neste ano de 2023, a Universidade recebeu até agora 7.963 candidatos inscritos em cotas PPI. O número é considerado um dos maiores da história (somente no Sisu 1ª edição) e foram aprovados 721 (somente no SISU Primeira Edição) – em 47 cursos. O percentual aumentou ainda mais devido ao novo curso de Ciências Contábeis.

PPI é preto, pardo e indígena. A cota é unificada, não tem divisão de preto e indígena – é tudo unificado.

A lei que estabelece cotas em instituições de ensino superior completou 10 anos em 2022, e destina-se 50% das vagas para estudantes que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas.

Metade deve ter renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo. As cotas também destinam vagas para pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência, com um número de vagas equivalente às parcelas que ocupam na população do Estado.

Em 2021 concorreram 10.973 candidatos somente para cotas PPI na Ufac e foram aprovados 848 (46 cursos) e, no ano de 2022, concorreram 11.275 candidatos somente para cotas PPI e foram aprovados 848, de novo (46 cursos).

Todos esses candidatos terão que passar pela entrevista da Comissão de Heteroidentificação normatizada pela Resolução UFAC nº. 51 de 23 de setembro de 2021. Cada um dos 721 candidatos fará a entrevista. Se um candidato é indeferido,  a Ufac faz outra convocação e chama o próximo, que também passará pela entrevista.

Quando se soma as cotas de pessoas com deficiência (PCD), isso aumenta bastante e, por isso, passa de mil. 

Sendo assim, os números de PPI são enormes. O percentual de pessoas negras, pardas e indígenas dentro da universidade aumentaram. A Ufac tem feito um trabalho muito bom com as comissões feitas por pessoas estudiosas da área de raça.

Com informações ContilNet