No período chuvoso, conhecido como inverno amazônico, o risco de proliferação do Aedes Aegypti é maior, e, consequentemente, aumenta o número de contaminação de dengue, em todo Acre. No ano passado, Rio Branco e Cruzeiro do Sul foram as cidades acreanas com o maior número de casos de dengue registrados.
Na Capital, foram registrados mais de 200 casos, e, no Vale do Juruá, quase 1,5 mil pessoas foram infectadas. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), toda parte alta de Rio Branco, principalmente nas regionais do Tancredo Neves e Alto Alegre, além do Segundo Distrito, com ênfase no bairro Cidade do Povo, foram as regiões que mais registraram casos da doença.
Segundo levantamento da Vigilância Municipal em Saúde, entre o ano de 2021, até dezembro de 2022, a redução nas notificações dos casos de dengue na Capital acreana foi de mais de 90%. No mês passado, foram 75 notificações e sete casos confirmados.
“O empenho dos agentes de combate às endemias, durante a intensificação das ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus, é de fundamental importância. Esses trabalhadores ajudaram na queda significativa dos índices de casos da doença na capital”, ressalta a Semsa.
A gestão municipal destaca que, de acordo com o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes Aegypti (LIRAa), a maioria dos focos de dengue estão dentro dos quintais e domicílios. “No entanto, as pessoas têm colaborado. Tanto que reduzimos os casos de dengue em mais de 90%, desde quando a atual gestão começou a trabalhar, quando o prefeito Tião Bocalom assumiu”, destaca a secretaria.
Em 2021, a Capital vivenciava uma verdadeira epidemia. Naquele ano, havia quase 6 mil casos confirmados da doença e o registro de três óbitos. No ano passado, foram 1.298 casos suspeitos de dengue. Em relação aos casos que deram positivos para a doença, a redução foi ainda mais significativa, caindo de 5.601 no ano passado, para apenas 234 infectados e um óbito.
Com informações A Gazeta do Acre