Foram 27 homicídios dolosos, dois feminicídios, um latrocínio, duas mortes durante ação policial e duas vítimas de lesão corporal seguida de morte. Em outubro, número de mortes violentas ficou em 16 registros.
O mês de novembro foi o mais violento no Acre este ano devido a um novo embate entre as facções criminosas por território no estado. Dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública Estadual (Sejusp) repassados ao g1 mostram que, ao todo, 34 pessoas perderam a vida de forma violenta no mês passado.
Em outubro, o número de mortes violentas foi 16. Como mostram os dados, essa disputa entre os criminosos fez o total de vítimas mais que dobrar entre os meses.
Ainda conforme o levantamento, foram 27 homicídios dolosos, dois feminicídios, um latrocínio, que é roubo seguido de morte, duas mortes durante ação policial e duas vítimas de lesão corporal seguida de morte no período de avaliação.
O clima de tensão começou a se intensificar, no início de novembro, na região do Alto Acre, onde em um fim de semana chegaram a ser registradas três mortes violentas.
Na capital acreana, Rio Branco, a região da Baixada da Sobral foi uma das mais violentas. A área registrou três homicídios em dias seguidos e, no mesmo dia, houve morte também em Senador Guiomard, no interior. O confronto então acendeu um alerta de que as facções estão novamente com conflito.
Na época, o secretário de Segurança e Justiça do Acre, coronel Paulo Cézar, confirmou que as ordens dos confrontos partiram de presídios acreanos e também da Bolívia. Para tentar barrar a violência, a Sejusp implantou um gabinete de crise que concentrou todos os efetivos das polícias e traçou metas para conter o avanço da criminalidade.
Em uma das ações para conter a criminalidade, deflagrada no dia 29 de novembro, delegacias de forma integrada cumpriram mandados judiciais contra organizações criminosas e prenderam três membros do crime organizado.
Com informações G1/AC.