Nesta sexta-feira (23), nove dias antes das Eleições de 2022, foi realizada na sede do depósito em Rio Branco, a solenidade de abertura de carga e lacre das urnas da primeira e nona Zonas Eleitorais, que que abrangem os municípios de Rio Branco, Porto Acre e Bujari.
Estiveram presentes conduzindo o evento, o presidente do TRE-AC, desembargador Francisco Djalma e o vice-presidente e corregedor eleitoral, desembargador Laudivon Nogueira. Também estivera, na solenidade, órgãos de controle como a Polícia Federal, Polícia Civil, Tribunal de Contas da União (TCU), a Ordem dos Advogados do Brasil no Acre (OAB-AC), Polícia Militar, Tribunal de Justiça do Estado do Acre (TJ-AC), Ministério Público do Estado do Acre (MP-AC) e demais órgãos fiscalizadores.
Segundo o vice-presidente, em Rio Branco serão distribuídas 888 urnas, porém, serão 975 urnas referentes a 1° e 9° zona eleitoral. Já em Cruzeiro do Sul, segundo maior colégio eleitoral, foram disponibilizadas 229 urnas. Em todo o Estado, são 2124 urnas eleitorais.”Essa cerimônia é importante para a lisura do processo eleitoral democrático”, explicou.
O presidente do TER/AC Francisco Djalma, agradeceu aos órgãos de fiscalização presentes na cerimônia. “Essa cerimônia já existe para tornar o processo eleitoral mais transparente”, declarou.
De acordo com Francisco Vital, secretário de tecnologia e informação do TER/AC, a carga e lacre acontece logo depois da geração de mídias, é um procedimento que realiza a transferência para as urnas eletrônicas dos dados dos eleitores, de acordo com as seções eleitorais, bem como dos candidatos que concorrerão nas eleições. No processo os lacres são colocados no compartimento das maquinas assinados pelos juízes eleitorais das respectivas zonas, promotores e representantes de partidos e coligações, convocados para acompanhar todo o processo.
Rosana Magalhães, diretora-geral do TRE, explicou que todas as autoridades do Estado estão interessadas no trabalho e atuação da justiça eleitoral para o processo democrático. “A presença de todos servirá para que possam emitir pareceres. Para a gente esse momento é de suma importância”, argumentou Magalhães.
O delegado responsável pela Delegacia de Defesa Social e Institucional da Polícia Federal, Felipe Fachinelli destacou que o órgão atuará nas eleições como polícia judiciária – com base no que rege a Construção Federal. “Qualquer crime que haja nas eleições, o órgão legitimado para a repreensão será a Polícia Federal em parceria com os demais órgãos de segurança pública”, comentou.
Ele ressaltou ainda que os órgãos fiscalizadores estarão atentos a todos os crimes que antecedem e no dia do pleito eleitoral. “Essa compra de voto não é só em dinheiro, mas no vale refeição, combustível, cargos, então, é qualquer tipo de compra de votos”, ressaltou.