*Por Ritinha Andrade, colunista. Com imagens de Carlson Felipe.
Um paramotor, que também é designado como paratrike, é o veículo mais fácil de construir entre as aeronaves leves com motores. Ele trabalha com a otimização do parapente, por isso, pode ser visto como um parapente motorizado.
Eu estou dando essa definição, porque tive a imensa honra de ser a 1ª cadeirante a voar de paramotor no céu de Cruzeiro do Sul. Que oportunidade! Que forma maravilhosa de incentivar outras pessoas com e sem deficiência a vivenciarem tal experiência!
Esse momento, no entanto, surgiu pra mim como um presente do Carlos Sampaio, piloto desse veículo e amigo pessoal. Todavia, para uma pessoa que na terra anda em uma cadeira de rodas, estar no céu, indo na direção do sol e vendo as coisas aos seus pés significa uma das sensações mais libertadoras da vida. E caramba, eu pude sentir isso! Que emoção!
Contudo, por ser a primeira vez a fazer isso, é claro que bateu um frio na barriga, mas nada comparado com a vontade de viver algo tão marcante desse tipo. Além disso, o Sampaio e as pessoas incríveis que participaram desse acontecimento me deixaram super segura na hora do voo. Inclusive, eu estava mais protegida do que embalagem da China (rsrs). Foi tudo muito pensado, muito seguro e cuidadoso. O equipamento estava testado e o tempo perfeito.
Depois de tudo, vi isso como uma porta que ajudei abrir e fiquei muito feliz por viver a coragem de encorajar outros a se aventurarem no mesmo.