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Mais de 2 mil casos de violência doméstica foram notificados em unidades de saúde do Acre em 2021. São dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), por intermédio do Departamento de Vigilância em Saúde, e representam um aumento de 33% em relação às notificações do ano anterior.
Considerado, também, um problema de saúde pública, o Ministério da Saúde (MS) atualizou, por meio da Portaria nº 1.061, de 2020, a Lista Nacional de Notificação Compulsória de Doenças, Agravos e Eventos de Saúde Pública, incluindo a violência doméstica como alguns dos agravos que devem ser reportados. Os municípios com maior porcentagem de notificações foram Rio Branco, com 45,2% do total, seguido de Brasileia com 12,7%, Xapuri com 7,3%, e Epitaciolândia com 6,6%. Foram observados os eventos em mulheres e crianças, tendo uma prevalência de 83,1% de incidências contra mulheres, sendo que, destas, 74,5% foram praticadas por homens. Com o intuito de sensibilizar os profissionais de saúde quanto à identificação e atendimento de pessoas em situação de violência doméstica, o Departamento de Vigilância realizou, durante o ano de 2021, capacitações em vinte dos 22 municípios acreanos. Em parceria com outros órgãos, como o Ministério Público e delegacias de polícia, os trabalhos são realizados de forma integrada. “Nós fazemos um trabalho de acolhimento, sensibilização e registro para tentar identificar essa situação de violência doméstica, que muitas vezes chega como se fosse acidente, como algo não intencional. Então, o profissional capacitado vai agir no sentido de tentar evitar uma revitimização dessa mulher”, explicou a coordenadora do Núcleo de Vigilância em Violências e Acidentes da Sesacre, Carla Diana de Mello.- Publicidade -
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