Cerca de 12,5% dos adolescentes acreanos de 13 a 17 anos já usaram drogas ilícitas alguma vez na vida. É o que aponta a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados de 2019, e divulgada na semana passada. A taxa é 0,5 ponto percentual menor que a média nacional, de 13%.
O estudo mostra que a maioria desses adolescentes que já teve contato com entorpecentes é do sexo masculino (13,6%) e estuda em escolas públicas do Acre (12,7%).
Além disso, 5,2% desses estudantes usaram drogas ilícitas pela primeira vez com 13 anos ou menos. Cerca de 18,5% relataram que amigos usaram drogas ilícitas na sua presença pelo menos uma vez.
Conforme os dados, 4,7% dos jovens questionados disseram que usaram drogas nos 30 dias anteriores à pesquisa. A taxa também é menor que a média nacional (5,1%), mas fica acima da média da região Norte, de 3,3%. Desses, 4,5% afirmaram que usaram maconha nesse período e 0,6%, de crack.
Quanto à experimentação ou exposição ao uso de drogas ilícitas por estudantes do 9º ano do ensino fundamental na capital acreana, a PeNSE revelou uma tendência de crescimento. No período de 2009 a 2019, esse percentual subiu de 6,5% para 11,8%.
Assim como a média do estado, em Rio Branco, a maioria dos alunos que já experimentou entorpecentes também é do sexo masculino (13,6%) e estudante de escola pública (12,7%).
Em relação à precocidade dessa exposição, ou seja, aqueles que usaram droga pela primeira vez antes de completar 14 anos de idade, o indicador também apresentou um crescimento, saindo de 2,8% em 2009 e de 6,9% em 2019.