Puxado pela soja, saldo na balança comercial ultrapassa 5,9 milhões de dólares em maio no Acre

A balança comercial do Acre, que mede exportação e importação do estado, registrou superávit de mais de 5,9 milhões de dólares no mês de maio, segundo dados do Ministério da Economia. O saldo é 42,7% maior que o registrado no mesmo mês no ano passado, quando ficou em US$ 3,4 milhões.

Conforme os dados, no mês passado, as vendas externas no Acre somaram 6,8 milhões de dólares e as compras do exterior totalizaram 794,7 mil dólares.

O resultado é de superávit quanto as exportações superam as importações. Quando acontece o contrário, isto é, as importações superam as vendas externas, o resultado é deficitário.

Com esse resultado, no acumulado do ano (janeiro a maio), as exportações do Acre, que ultrapassaram a casa dos 32,6 milhões de dólares, já superam em 35,6% às do mesmo período de 2021. Com relação ao saldo, o estado também superou o resultado do ano passado, com US$ 8,5 milhões a mais de superávit.

Pelos grupos de produtos, nos primeiros cinco meses do ano, os dados destacam o crescimento das exportações de soja em mais de 93% em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o levantamento, foram exportados US$ 12,8 milhões de soja, milho e derivados entre janeiro e maio deste ano, sendo que no mesmo período em 2021 foram US$ 6,6 milhões.

Também se destacam os crescimentos das exportações de madeira (31%), castanha (16%) e carne suína (7,5%). Já as exportações de carnes e derivados de bovinos apresentaram uma redução de 20,5% no acumulado do ano em comparação com o mesmo período no ano passado.

Em relação às importações, houve uma leve alta de 5,3% na comparação dos cinco primeiros meses de 2021 para 2022. O aumento foi influenciado pelas importações de isoladores de vidro para usos elétricos vindos da Rússia, no mês passado, no valor de 491 mil dólares.

Ainda segundo os dados, as origens das importações acreanas nos primeiros cinco meses deste ano foram: Rússia (39,9%), Turquia (16,8%), Estados Unidos (12,0%), Índia (7,3%, Bolívia (4,3%), Bélgica (4,0%) e o Peru (3,9%).

  • Fonte: g1.