Uma equipe da Secretaria Municipal de Saúde, realizou, na manhã desta quinta-feira (25), um trabalho preventivo com pessoas vulneráveis em estado de rua e abandono pelo uso de ilícitos, que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é uma doença e as pessoas dependentes precisam de uma atenção especial do poder público.
A ação preventiva da tuberculose e de outras doenças que será a realizada durante três, todas as quintas-feiras, está sendo realizada pelas equipes da Coordenação de Saúde Mental e de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde devido a preocupação da gestão com o aumento de moradores de rua.
Na manhã desta quinta-feira a equipe formada pelo médico, Dr. Wellington, pelo Terapeuta Ocupacional Hamilton Mota, pelas enfermeiras Rafaela Oliveira e Clícia Araújo e pela professora docente do Campus Floresta, da Universidade Federal do Acre (UFAC), Suzana Barbosa e seus alunos, fizeram abordagens aos moradores de rua na área central da cidade, cabeça da ponte.
“A busca ativa é para identificar e diagnosticar a tuberculose nas pessoas vulneráveis em estado de rua e dependentes químicos. Na fase latente da doença, a fase bacilífera, pode ser transmitida, em um período de 12 meses para até 15 pessoas e quanto antes o diagnóstico e tratamento menor será a chance de transmissão”, destacou o médico.
Nesta etapa das duas primeiras semanas da ação foram realizados cinco atendimentos, devido ainda a resistência dos moradores de rua e dependentes e um caso positivo de tuberculose foi identificado. O Terapeuta Ocupacional Hamilton Mota destacou a importância da ação da Secretaria Municipal de Saúde.
“Esse é um importante trabalho de redução de danos e nesse momento de uso problemático de álcool e outras drogas o que nós podemos fazer com eles que não estão preparados ainda para a abstinência é reduzir os danos causados pelo uso, pois eles não vão deixar de usar”, explica.
Segundo o terapeuta é necessário realizar rodas de conversas explicando sobre as formas de contágio de doenças infecto contagiosas e a equipe leva água, alimentos, preservativos, informações sobre os cuidados em saúde, entre outras atividades n contato com os moradores de rua.
“Aqueles que demonstram um desejo de parar o uso são encaminhados ao Centro de Atendimento Piscicosocial (Caps) Náuas, onde passa por avaliação médica e é internado no Hospital Regional do Juruá para desintoxicação que depois de concluída continuará o tratamento no CAPS”, explica o terapeuta.
Com informações Voz do Norte