Nesta quarta-feira (06), o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima (PP), sancionou uma lei estabelecendo o Dia Municipal da Fibromialgia, que será celebrado no dia 12 de maio, além disso, a lei assegura o direito da pessoa acometida com a doença a receber atendimento preferencial nos estabelecimentos comerciais, órgãos públicos e empresas privadas no município.
A Prefeitura Municipal já tem um cronograma de palestras, debates, aulas e seminários que serão realizados na data comemorativa. A intenção é conscientizar e divulgar informações a respeito da fibromialgia.
As pessoas terão direito ao atendimento preferencial e prioritário em todos os estabelecimentos comerciais, bancários e seus correspondentes, casas lotéricas, estabelecimentos de serviços e seus similares, serviços de saúde não emergenciais no município, garantindo que não se sujeitem as filas comuns, devendo ser atendidos nas filas de atendimento preferencial, incluindo- se para os serviços bancários mesmo que não sejam clientes da agência bancária.
Para ter direito ao atendimento preferencial, o paciente precisará comprovar o diagnóstico de fibromialgia através de um documento que será emitido obrigatório e exclusivamente pela Secretaria Municipal de Saúde de Cruzeiro do Sul, juntamente com a cédula de identidade ou qualquer outro documento de identificação com foto.
Já está em vigor uma lei estadual, de autoria do deputado Roberto Duarte (Republicanos), sancionada em julho do ano passado. A capital Rio Branco também tem uma lei desde 2019.
A síndrome da fibromialgia (FM) é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Junto com a dor, a fibromialgia causa sintomas de fadiga (cansaço), sono não reparador (a pessoa acorda cansada) e outros sintomas como alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais. Uma característica da pessoa com FM é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou por outras pessoas.
A fibromialgia é um problema bastante comum, visto em pelo menos em 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia.
De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres.