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sexta-feira, setembro 20, 2024

Após paralisação de policiais penais, presídio de Cruzeiro do Sul tem princípio de rebelião

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Na manhã deste sábado (04), os presos do Complexo Penitenciário Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, fizeram uma rebelião no local, em protesto contra o terceiro final de semana sem visitas de familiares.

A Polícia Militar e o Grupo Penitenciário de Operações Especiais (GPOE), estão na unidade tentando controlar a situação.

De acordo com o IAPEN, o que aconteceu foi apenas o início de rebelião, que já teria sido controlada. “Foi uma batedeira de grade, mas a PM está no local. Agora a equipe vai fazer uma revista estrutural para verificar se houve dano”, afirmou.

Situação anunciada

Segundo informações, a situação dentro da unidade é de tensão. Os Policiais Penais estão “em greve” pela não aprovação da Lei, que regulamenta a carreira deles.

Há 3 semanas visitas e banhos de sol estão suspensos e, neste período, familiares de presos, fazem constantes manifestações. “A qualquer momento pode dar um grande B.O no presídio, como greve de fome, quebradeira, fuga e outras coisas”, adiantou a fonte.

Os 20 Policiais Penais, que ocupam cargos de confiança no Complexo Penitenciário Manoel Neri, em Cruzeiro do Sul, pediram afastamento das funções no último dia 29 e ainda não foram exonerados pelo governador Gladson Cameli.

O grupo espera pela exoneração sem desempenhar as atividades para as quais são designados. “Sair sem ser exonerado dá abandono de função e eles podem responder administrativamente. Mas o serviço dentro do presídio está quase todo parado, sem banho de sol dos detentos”.

Os agentes penais enviaram uma Nota/Carta ao governador Gladson Cameli, e a imprensa na segunda-feira (29), pedindo a exoneração. Os diretores não deixaram as funções.

O motivo dos pedidos é a não aprovação da Lei, que cria o cargo de Policial Penal. O que els querem ganhar igual aos Policiais Civis, absorção das gratificações ao vencimento básico e administrar os presídios.

“Estamos entregando os cargos em razão da não aceitação convicta e clara da forma com que o governador do Estado, Gladson Cameli, bem como a pessoa do Diretor Presidente Arlenilson Cunha vem se portando, de forma contrária às nossas reivindicações, tentando de todas as formas fazer cessar o movimento. Movimento este que se dá de forma pacífica e ordeira, e principalmente dentro da lei”, afirmou um dos policiais.

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