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sexta-feira, setembro 20, 2024

MAPA decreta estado de Emergência Fitossanitária de um ano no Acre e barreira será criada na BR-364

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Nesta sexta-feira (27), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, declarou estado de emergência fitossanitária de um ano por conta da praga moniliophthora roreri, monilíase do cacaueiro, nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia. A partir da próxima segunda-feira (30), as equipes do Instituto de Defesa Animal e Agroflorestal- IDAF e da Polícia Militar irão montar uma barreira sanitária na BR-364 na altura do Rio Liberdade.

“A barreira será de 24 horas e o objetivo é evitar que a praga se espalhe para o restante do Brasil”, destacou José Francisco Thun, diretor do Idaf do Acre.

A praga, que também ataca o fruto do cupuaçu, foi confirmada em Cruzeiro do Sul há um mês, em uma propriedade e nesta última quinta-feira (26), foram descobertos mais focos em Mâncio Lima. De acordo com o MAPA, a praga, deve ter vindo do Peru. E a Declaração de Emergência, objetiva reforçar as medidas de prevenção, para que seja evitada a dispersão da praga para as áreas de cultivo de cacau e cupuaçu em outros municípios e estados.

Após a confirmação da ocorrência da praga em Cruzeiro do Sul, equipes compostas por profissionais do Mapa, do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal IDAF/AC, da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia IDARON/RO, da Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas ADAF/AM, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa e da Universidade de Brasília – UnB, estão no município realizando uma varredura completa na área, que é considerada como de maior risco de detecção de possíveis novos focos da praga.

Carlos Goulart, representante do MAPA, que está em Cruzeiro, pede apoio da comunidade. “Nós não vamos multar ou autuar propriedades. O objetivo é buscar e tratar as áreas atingidas”, disse.

Nos próximos dias será publicado um ato complementar na qual detalhará as medidas que devem ser adotadas por cada estado, de acordo com o nível de risco e particularidades de cada um, podendo englobar ou não ações específicas relacionadas à fiscalização do trânsito de plantas hospedeiras, manejo preventivo da praga em áreas produtivas, campanhas de educação fitossanitária, e mapeamento e eliminação de plantas.

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