Ex-prefeito de Porto Walter acredita que houve confusão em denúncia de trabalho escravo em sua fazenda

O ex-prefeito de Porto Walter, Zezinho Barbary, acredita haver um engano na denúncia de que pessoas estariam trabalhando em situação análoga à escravidão em sua fazenda, localizada no bairro Maloca, em Porto Walter.

A denúncia desencadeou em uma fiscalização da Polícia Federal no local, na última quinta-feira (10), seguida de condução coercitiva do atual secretário de Obras, Viação e Urbanismo da cidade, José Maria Pereira dos Santos, até a sede da PF em Cruzeiro do Sul para apresentação de esclarecimentos.

Apesar da denúncia, o ex-prefeito e dono da propriedade, garante que o local não possui nenhum funcionário e que, inclusive, estava desativado quando decidiu ceder para um amigo criar galinhas, porcos e peixes. Segundo Barbary, apesar da fazenda possuir cerca de 120 hectares e capacidade para 150 cabeças de boi, atualmente, há no local apenas 20 cabeças de gado.

“Por ela [fazenda] estar sozinha, nem funcionário tem lá. Eu cedi para o atual secretário de obras, que é meu compadre, meu amigo, independente de qualquer cargo que ocupe, morar lá. Inclusive, para olhar e não deixar que outras pessoas mexam nas minhas coisas, destruam meus açudes. Entao, não tenho uma renda com isso e cedi para ele” (sic), disse o ex-prefeito.