“Acho que ainda não voltei do trauma de ver alguém que eu amo tanto sofrer tamanha agressão. Crime de ódio. Fragmentos de violência e momentos de introspecção que, realmente, me fazem pensar sobre a fragilidade e sobre o milagre da vida. De estar vivo. Tento não abrir espaço pro ódio. Vibro na urgência de justiça, este sentimento sim, inunda minha alma, enquanto, busco todas as possibilidades médicas e espirituais. A cura na sua mais profunda essência”, continuou.
À reportagem do ContilNet, Sérgio disse que ainda chegou a ir ao local, antes do ocorrido, e deu um beijo em seu namorado – o que acredita ter despertado no suspeito algum tipo de aversão.
“Espero que, de alguma maneira, o agressor tenha consciência do mal e da dor que ele provocou. Não pode haver impunidade. Pois ele anda por aí, como se nada tivesse acontecido, falando de carros antigos, ao lado de aposentados armados. Louvando a Ditadura Militar e o genocida em suas redes. Enquanto o menino de alma de artista não sabe se voltará a enxergar de um olho”, finalizou.
Com informações ContilNet