Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que, no 1º trimestre de 2021, o desemprego no Acre atingiu a taxa de 16,8%, afetando 61 mil pessoas.
“É a terceira maior taxa e o segundo maior contingente de desocupados de todos os trimestres da série histórica, iniciada em 2012”, diz o IBGE.
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). O resultado representa uma alta de 10,9%, ou mais de 6 mil pessoas na fila por uma vaga de trabalho no país, na comparação com 4º trimestre de 2020. Em 1 ano, 15 mil de pessoas entraram nas estatísticas do desemprego.
A crise econômica gerada pela pandemia da Covid-19 e a falta de respostas do poder público, agrava ainda mais a situação. O contingente de pessoas subutilizadas no Acre chegou a 171 mil, com aumento de 12,7% (mais 19 mil de pessoas) frente ao trimestre móvel anterior e de 20,2% (mais 5,6 milhões) na comparação anual. Já em relação ao mesmo trimestre de 2020, o número ampliou de 30% (mais 40 mil pessoas subutilizadas).
O contingente classificado pelo IBGE como trabalhadores subutilizados reúne, além dos desempregados, os desalentados, aqueles que estão subocupados (trabalham menos de 40 horas semanais), e os que poderiam estar ocupados, mas não trabalham por motivos diversos.