Mesmo com as dificuldades de captação de doadores de sangue, o Hemonúcleo de Cruzeiro do Sul consegue enviar bolsas para Rio Branco. A estratégia é para evitar o vencimento das bolsas, e também, para dar suporte à capital, onde a demanda é maior.
“Estamos realizando os atendimentos seguindo um fluxograma, respeitando as normas da Vigilância Sanitária. Os agendamentos também são realizados por meio do aplicativo Sangue Amigo”, destacou a gerente administrativa do Hemonúcleo de Cruzeiro do Sul, Samma Pinheiro.
Mesmo diante da tamanha importância de cada doação de sangue, a procura pelos hemocentros é baixa. Em Cruzeiro do Sul, há dias em que o Hemonúcleo da cidade atende a apenas dois doadores.
“No mês de fevereiro coletamos 194 bolsas de sangue, sendo que 26 delas foram enviadas para Rio Branco. Temos dificuldade na captação de doadores para o plasma convalescente, porque em um dia atendemos duas pessoas, mas em outro, atendemos 30”, explicou Samma Pinheiro.
O dito popular “fazer o bem, sem olhar a quem” tornou-se ainda mais atual. Em meio à pandemia ocasionada pelo novo coronavírus, a doação de sangue é exemplo de que o bem é realizado pelo genuíno prazer de ajudar o próximo, mesmo que seja um desconhecido. Os acometidos pela Covid-19 precisam da doação do plasma convalescente daqueles que já tiveram a doença.
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