CRIPTAM, solução para ajudar a salvar a Amazônia

Um grupo de proprietários de terras do Acre decidiram criar uma plataforma de criptoativos com o objetivo de proteção de áreas naturais na Amazônia.

A CRIPTAM, é um tipo de criptoativo delineado para incentivar a adoção de ações que visam à conservação dos ecossistemas e que podem gerar aos seus portadores benefícios expressos monetária e/ou não monetariamente.

Mais de 9,2 mil quilômetros quadrados (km2) de floresta foram derrubados entre Agosto de 2019 e Julho de 2020, comparado a 6,8 mil km2 no período de agosto de 2018 a julho de 2019, que já havia demonstrado um aumento de 50% em relação ao ano anterior. (dados do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).
 
Preocupados com esse avanço um grupo de proprietários de terras do Acre decidiu agir. Analisando a tendência mundial de utilização da Blockchain como plataforma, criaram uma nova modalidade de criptoativo que será lançada em abril de 2021, visando a preservação ambiental da Amazônia.
 
“Um dos grandes desafios para a conservação de áreas naturais é o custo de manutenção destes parques, assim como os mecanismos burocráticos para captação de recursos visando este fim.
Por meio da tecnologia criamos esse criptoativo ambiental que permite a qualquer pessoa ou empresa do mundo contribuir com a preservação da Amazônia e minimizar a sua pegada ambiental.” Alessandro Callil, advogado do projeto.
 
CRIPTAM, é um tipo de criptoativo delineado para incentivar a adoção de ações que visam à conservação dos ecossistemas e que podem gerar aos seus portadores benefícios expressos monetária e/ou não monetariamente.
 
“Esse criptoativo ambiental representa um conjunto de benefícios gerados pelas áreas de conservação privadas, tais como, manutenção da biodiversidade, absorção de gás carbono, redução da erosão do solo, subsistência de comunidades indígenas que habitam a região, entre outros”, destaca Callil.
 
Esses benefícios também são conhecidos por serviços ecossistêmicos, pois, são gerados pela natureza protegida pelos proprietários de RPPN – Reserva Particular do Patrimônio Natural.
 
Os recursos provenientes do lançamento do criptoativo serão aplicados na transformação das áreas vinculadas à CRIPTAM em RPPN e na sua consequente conservação, assim como na implantação de projetos de saneamento básico, fontes renováveis de eletricidade e melhoria na qualidade vida das comunidades nativas que habitam a região.
Com o uso da tecnologia é possível armazenar na Blockchain contratos relativos à aquisição de CRIPTAM que são equivalentes digitais dos benefícios ambientais gerados pelo projeto, garantindo-se ao detentor que todos os compromissos de preservação contratados serão executados.
Questão relevante é que por meio da CRIPTAM o mercado ambiental alcança dimensão global, não havendo limites quanto à venda dos direitos de propriedade deste Criptoativo Ambiental.
A partir de agora pessoas físicas, empresas, instituições e governos que desejam compensar impactos negativos que suas atividades geram sobre a natureza, bem como mostrar sua responsabilidade ambiental, ao comprar CRIPTAM estarão, principalmente, contribuindo para a manutenção de áreas privadas de conservação que geram muito mais benefícios à humanidade.
 
O primeiro projeto da CRIPTAM acontece em uma área de 40.000 hectares, localizada nos municípios de Cruzeiro do Sul e Porto Walter, no Estado do Acre.
 
Neta área, além da existência de uma incrível biodiversidade, habitam 50 famílias tradicionais amazônicas e próximo a uma tribo com aproximadamente 670 indígenas da etnia Shawãdawa.
 
O projeto também visa proteger a área da degradação potencial de uma futura exploração de campo de gás natural, já leiloado pela Agência Nacional do Petróleo e arrematado pela Petrobras.
 
O lançamento acontecerá no dia 02 de abril e quem tiver interesse na aquisição deste novo criptoativo poderá fazer reserva no site www.criptam.com