Governador Gladson Cameli prioriza postura democrática nas eleições municipais

A maioria das críticas recebidas pelo governador Gladson Cameli durante o processo eleitoral municipal, na verdade, mereciam elogios. A postura democrática adotada por ele incomodou muita gente, principalmente, os seus supostos “aliados”. Tentaram empurrar “goela abaixo”alguns nomes que eram convenientes politicamente para um ou outro. Gladson não embarcou nessa e escolheu alguns poucos candidatos às prefeituras acreanas pelo perfil técnico e não político. Queria gestores para ajudá-lo e não políticos interessados em benesses pessoais e partidárias.

Gladson não obrigou ninguém entre os nomeados do seu governo a votar nos seus candidatos. Não houve imposição e nem perseguição. Cada um fez a sua escolha de maneira democrática sem a interferência do governador. Pode ter acontecido de um ou outro aloprado pra “puxar o saco” ter tentado impor algum nome, mas isso não partiu dele. Muito diferente dos tempos da FPA capitaneada pelo PT em que balançar bandeiras nas esquinas era essencial para a manutenção do emprego.

Agora, obviamente que depois de uma eleição mudanças acontecerão. Alguns “aliados” se mostraram excessivamente críticos com a postura democrática do governador e passaram a afrontá-lo. E quem é que quer dormir com uma cobra venenosa solta no quarto? Tem gente que faz parte do governo, mas trabalha diariamente para que a gestão não dê certo. Esses que estão atrapalhando deverão sair. Mesmo porque não têm compromisso politico e administrativo com o governador. Querem mesmo só uma “boquinha” para se manterem e também “poder de fogo” para afrontá-lo de dentro pra fora.

A questão ideológica

Desde que era deputado federal e depois senador Gladson Cameli sempre utilizou nos seus discursos a necessidade de uma visão do Acre acima das cores partidárias. Foi eleito governador no primeiro turno repetindo essa proposta. Por que haveria de mudar na sua primeira eleição municipal como governador? Assim não endossou a candidatura de A ou de B simplesmente porque em algum momento essa pessoa se disse seu “aliado”.

A verdade é que trouxeram alguns “pratos prontos” para Gladson Cameli que resolveu refugá-los. Assim correu o risco de perder alguns “aliados” e acabou perdendo mesmo. Mas isso faz parte do processo democrático. Como também posso dizer que, por outro lado, ganhou novos aliados.

Direita ou esquerda?

Outra besteira que fez escola no Brasil é essa história de direita ou esquerda. Posso afirmar que o “povão”não quer saber disso. Mas de gestores competentes que garantam à sua família segurança, educação, geração de empregos e saúde de qualidade. Se a vida melhora com uma determinada administração ninguém vai se importar com rótulos vazios de direita ou esquerda. Mesmo porque políticos ladrões e incompetentes existem tanta na direita quanto na esquerda. Então isso não conta nada.

Costumam atribuir a determinados partidos serem de esquerda quando têm posturas absolutamente de direita, e vice versa. O mais importante são políticos comprometidos em melhorar a vida da população se mantendo fiéis ao sistema democrático que os elegeu.

Antecipação da disputa pelo governo

Outra sandice foi uma antecipação descarada para a disputa do governo do Acre. Alguns líderes políticos oportunistas pregaram que se o governador não vencesse com todos os seus “apoiados” poderia perder em 2022. Nada a ver. A transferência de votos é algo muito complicado. E cada eleição contém a sua própria realidade.

Parece que esqueceram que a disputa foi para prefeito e não para governador. O que vai determinar o jogo de 2022 será a avaliação por parte da população da atual gestão de Gladson Cameli e não o apoio político de um ou outro. Perder e ganhar aliados faz parte da democracia.

Gladson Cameli tem inúmeros projetos de obras a serem executadas até o final do seu mandato que gerarão milhares de empregos. Manteve uma postura técnica e humanista durante a pandemia conseguindo salvar muitas vidas. Tem conseguido dar uma resposta satisfatória na segurança pública contratando uma nova geração de policiais que passou em concurso feito pela gestão anterior. Mais uma prova que o governador abriu mão de vaidades para operacionalizar conforme a realidade se impõe. Porque se fosse um “político ressentido” jamais iria contratar pessoas aprovadas em concursos da outra gestão que, por sinal, não chamou ninguém.

Então essa cantilena que Gladson Cameli pode sair derrotado das eleições se não conseguir eleger a sua candidata à prefeitura de Rio Branco é uma forçação de barra imensa. Isso está sendo pregado por políticos que estão de olho no governo em 2022. Alguns que não têm propostas e vivem simplesmente do jogo eleitoral a cada dois anos, mas que até hoje pouco ajudaram no desenvolvimento social e econômico do Acre.

*Nelson Liano Jr.
Diretor de Comunicação da Secom