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quinta-feira, novembro 28, 2024

Acre tem 10 mortes que ficaram sem esclarecimento e não entraram nas estatísticas de homicídio em 2019, diz Anuário

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O Acre registrou no ano passado 10 mortes “a esclarecer” – uma redução de 42% em relação a 2018, quando foram computadas 17 mortes do tipo. Os dados são do 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no domingo (18) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Isso significa que há mortes que podem ter sido motivadas por violência fora das estatísticas oficiais de assassinatos. O estudo buscou levantar o impacto da pandemia do coronavírus sobre os dados da segurança pública neste período.

O documento explica que as mortes sem causa conhecida aparecem quando não há o correto preenchimento das informações das vítimas e dos incidentes e, sobretudo, quando não se consegue estabelecer a causa das mortes violentas: homicídios, acidentes de trânsito ou suicídios.

Para chegar à estatística, foram consideradas apenas os “encontros de cadáveres sem lesões aparentes” e as mortes com “dúvidas quanto a suicídio ou morte provocada”. As mortes suspeitas acidentais e súbitas não foram incluídas.

O delegado geral de Polícia Civil, Josemar Portes, explicou que o fato de os crimes estarem no Anuário como mortes a esclarecer não quer dizer que a polícia parou de investigar.

“Esses crimes não entraram em estatísticas porque ainda estão sendo esclarecidos. Por exemplo, a pessoa pode ter morrido por vários motivos que ainda estão sendo analisados. Podem ser resultados de exames que ainda não ficaram prontos, ou faltaram alguns pontos que ainda estão sendo analisados. O fato de a morte estar no Anuário não significa que a gente não esteja ainda buscando solucioná-la. Lembrando que houve uma redução em relação a esses dados, eram 17 e agora são 10, porque os demais foram solucionados”, esclareceu.

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