Nova York lembra de vítimas do 11 de Setembro em cerimônia reduzida

A cidade de Nova York realizou nesta sexta-feira um evento menor e mais íntimo para lembrar o 19º aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001, reunindo apenas familiares e amigos próximos das vítimas, para, além de algumas autoridades, evitar a disseminação da covid-19.

Em outros anos, parentes das quase 3 mil vítimas, assim como lideranças políticas, reuniram-se no local dos ataques para ler em voz alta os nomes dos mortos e fazer momentos de silêncio para marcar o instante quando os aviões sequestrados colidiram contra as duas torres do World Trade Center.

Mas, desta vez, o Memorial Nacional do 11 de Setembro exibiu um vídeo gravado em que os nomes das vítimas foram lidos por seus familiares. A gravação faz parte da coleção do museu.

O evento foi limitado para evitar a propagação do novo coronavírus. Os presentes usavam máscaras e respeitaram regras de distanciamento social.

Além das famílias, também estiveram presentes o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, o governador do Estado, Andrew Cuomo, e o vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, que conversou brevemente com o candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden.

Depois de Nova York, Biden segue para Shanksville, na Pensilvânia, onde prestará durante a tarde uma homenagem às vítimas de outro dos voos sequestrados na data trágica. O presidente Donald Trump preferiu enviar Pence a Nova York e visitou Shanksville durante a manhã.
Em Nova York, a decisão do memorial de colocar os nomes pré-gravados no ar foi criticada por algumas famílias.

Outra fundação que reúne parentes das vítimas organizou uma cerimônia separada, a dois quarteirões de distância do marco zero, onde os nomes das vítimas foram lidos pessoalmente, como de costume.

Muitas pessoas compareceram ao evento paralelo, entre elas Pence, que também visitou um quartel do Corpo de Bombeiros em frente ao local onde ficava o World Trade Center.

Fonte: OGlobo.